Você já ouviu falar do bacalhau a portuguesa? Se não, você está perdendo uma das receitas mais tradicionais e deliciosas da culinária portuguesa. O bacalhau a portuguesa é um prato que leva bacalhau dessalgado, batatas, cebolas, alho, azeite, salsa, ovos cozidos e azeitonas pretas. Ele é assado no forno e servido quente ou frio, como entrada ou prato principal.
Neste artigo, você vai aprender um pouco sobre a origem do bacalhau a portuguesa, como fazer essa receita em casa, quais são as dúvidas mais comuns sobre o tema e ainda conhecer outras três receitas com a palavra-chave do tema. Vamos lá?
Como surgiu essa receita?
O bacalhau a portuguesa é uma receita que tem origem na época dos descobrimentos, quando os navegadores portugueses exploravam o mundo e levavam o bacalhau salgado como alimento. O bacalhau salgado era uma forma de conservar o peixe por mais tempo, sem perder o seu valor nutritivo. Os portugueses aprenderam a dessalgar o bacalhau e a prepará-lo de diversas formas, combinando-o com os ingredientes locais de cada região.
O bacalhau a portuguesa é uma das receitas mais antigas e populares, que surgiu no norte de Portugal, na região do Minho. Segundo a lenda, ele foi criado por um cozinheiro chamado João, que trabalhava na casa de um nobre português. Um dia, o nobre recebeu a visita de um amigo espanhol, que era muito exigente e só gostava de comer bacalhau. João, então, teve a ideia de fazer um prato com bacalhau, batatas, cebolas e azeite, que era o que ele tinha à disposição. Ele assou tudo no forno e decorou com ovos cozidos e azeitonas. O resultado foi um sucesso e o prato ficou conhecido como bacalhau à João, que depois virou bacalhau a portuguesa.
Como fazer Bacalhau a portuguesa?
Fazer bacalhau a portuguesa é muito fácil e rápido. Você só precisa de alguns ingredientes básicos, que você pode encontrar em qualquer supermercado, e de um forno. Veja a lista de ingredientes e o modo de preparo a seguir:
Ingredientes
- 4 postas de bacalhau dessalgado
- 4 batatas médias descascadas e cortadas em rodelas
- 4 cebolas médias descascadas e cortadas em rodelas
- 4 dentes de alho picados
- 1/2 xícara de azeite
- Sal e pimenta-do-reino a gosto
- 4 ovos cozidos e cortados em rodelas
- 1/4 de xícara de salsa picada
- 1/2 xícara de azeitonas pretas sem caroço
Modo de preparo
- Em uma panela, cozinhe o bacalhau em água fervente por cerca de 10 minutos, ou até que ele se solte em lascas. Escorra e reserve.
- Em outra panela, cozinhe as batatas em água fervente com sal por cerca de 15 minutos, ou até que elas fiquem macias, mas firmes. Escorra e reserve.
- Em uma frigideira, refogue as cebolas e o alho no azeite, em fogo baixo, por cerca de 20 minutos, ou até que elas fiquem douradas e caramelizadas. Tempere com sal e pimenta-do-reino a gosto.
- Em um refratário, monte o prato em camadas: primeiro, coloque uma camada de batatas, depois uma camada de bacalhau, depois uma camada de cebolas e alho. Repita até acabar os ingredientes, terminando com uma camada de cebolas e alho.
- Leve ao forno preaquecido a 200°C por cerca de 15 minutos, ou até que o prato esteja quente e borbulhante.
- Retire do forno e decore com as rodelas de ovos, a salsa e as azeitonas. Sirva em seguida ou deixe esfriar e leve à geladeira.
Dúvidas comuns sobre o tema
Você pode ter algumas dúvidas sobre o bacalhau a portuguesa, como por exemplo:
- Posso substituir o bacalhau por outro peixe? Sim, você pode usar outro peixe de sua preferência, como salmão, atum, merluza ou pescada, mas o sabor e a textura do prato podem mudar um pouco.
- Posso usar batata-doce ou mandioca? Sim, você pode usar batata-doce ou mandioca no lugar das batatas, mas o prato pode ficar mais doce e menos crocante.
- Posso fazer o bacalhau a portuguesa na panela de pressão ou na airfryer? Sim, você pode adaptar o tempo e a temperatura de acordo com o seu aparelho. Na panela de pressão, você pode cozinhar o prato por cerca de 20 minutos, depois que pegar pressão, em uma forma de alumínio coberta com papel alumínio. Na airfryer, você pode assar o prato por cerca de 25 minutos a 180°C.
